Este blog foi criado por mim como uma forma de desabafar meus sentimentos com a "MORTE" de meu anjinho... Alguns podem dizer "VOCÊ NÃO TEM AMIGOS...." -Sim, Tenho muitas pessoas maravilhosas que me apoiaram neste pesadelo... Porém, essa dor que sinto... só mesmo que passa por isso saber explicar.
Esse vai ser um cantinho de desabafo... de manter VIVA a presença da minha GABRIELLY junto de mim.

Bem Vindo




Pensamento da Semana...

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Pense!!!!!!!!!

Se aspiras a convencer os que te rodeiam quanto à verdade, não olvides que, acima de todos os fenômenos passageiros e discutíveis, o único argumento edificante de que dispões é o de tua própria conduta, no livro da própria vida.

Emmanuel

Experimente suportar sempre com paciência e carinho algum familiar de trato áspero.

André Luiz

"A Fé é a Fortaleza Espirítual do Ser Humano"

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A Beleza da Vida Encontramos nos Pequenos Detalhes.

Feliz Páscoa!!!!!!!!!!!


Feliz Páscoa




As Vezes uma simples FRASE Transformar nossos Dias.

Um pensamento:

"Tudo o que se faz com amor adquire vida e perfeição."

Uma frase:

"Você tem o seu pincel, tem suas tintas, pinte o paraíso e depois entre nele."
Nikos Kazantzadis

Uma frase de amor:

"Se a tua vida, depender do meu amor. Viverás além da vida, pois lhe amo além do amor."

FRASE DO DIA

"Quem mandou eu nascer em um mundo onde sonhos são apenas sonhos!"
Helton Martins


Fonte: Rafael Laimer - Bilibio BILIBIO - WEBSITE www.bilibio.com.br

segunda-feira, 29 de março de 2010



Você já ouviu falar na palavra nomofobia? Pois bem, essa é a mais nova expressão usada para designar a fobia ou sensação de angústia diante da impossibilidade de se comunicar ou ver-se incontactável por estar sem um aparelho celular. Segundo o psicólogo responsável pelo Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso do Hospital das Clínicas de São Paulo, esse vício pelos aparelhos celulares pode virar patológico, ou seja, uma doença. Pois, nesse mundo em que somos tão cobrados, o celular representa um canal para alívio de tensões e, com todo o aparato tecnológico que os celulares de hoje em dia possuem – rádio, câmera, internet e tudo mais – eles oferecem uma sensação de que podemos ter controle de tudo e resolver qualquer problema e até carências afetivas através desse único aparelho. Para ser caracterizado como uma fobia, a ausência do aparelho deve trazer prejuízo significante à vida da pessoa, ou seja, causar a sensação de pânico e impotência e, até atrapalhar relacionamentos. Por isso, a importância da cautela no uso dos aparelhos celulares e de qualquer outra tecnologia como os computadores, por exemplo. Pois, sabemos que essas tecnologias são importantes para nossa vida profissional, pessoal e afetiva, mas devemos ter controle e não achar que eles são fundamentais e sem eles não vamos viver. Muito pelo contrário, pois há algum tempo atrás eles não existiam e, mesmo assim os contatos eram mantidos.


Fonte de Pesquisa: http://www.guiadicasgratis.com/o-que-e-nomofobia/


Fonte de Pesquisa Imagem: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=celular+internet&um=1&ie=UTF-8&ei=FqawS86kPIL_8AaI3LyeAw&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=13&ved=0CFEQsAQwDA


O Fantastico ontem me assustou...

Gente ontem peguei um susto no Fantástico...

descobrir que sou NOMOFOBIACA.... o que será isso?????

Gente sou viciada em celular e computador/ internet

33 DIAS..... 33 sem minha princesa.... Gabrielly.

domingo, 28 de março de 2010

DOMINGO, 28 de março de 2010....

Hoje, finalmente conseguir expressar o que estar preso dentro do meu coração....

Durante estes 32 dias em que vi... sentir e ouvir sobre a morte da minha GABRIELLY, que fui questionada... o PORQUE... onde questionei de todos (medicos)... e culpei muitos, inclusive DEUS e principalmente "EU"... como que deixamos MINHA MENINA MORRER? COMO NÃO DEI OPORTUNIDADE A ELA NEM MESMO DE VIVER UMA HORA?....

Chorei.... Chorei Muito.... ainda choro... não por quanto tempo vou chorar... Porém, sei que temos que prosseguir.... ANDAR... SEGUIR VIAGEM.... VIVER...

Ainda tá dificil.... mais sei que vou sobreviver.... assim como muitas outras conseguiram...

Você pode está se perguntando: Porque você criou esse blog? Eu criei pelo simples fato que precisava desabafar.... declarar ao mundo o que sentia.... tenho amigos que sempre estiveram ao meu lado, porém não sabem como lidar com essa situação...

E dificil expressar esse sentimento....

Hoje, passaram se 32 dias que ela morreu.... e ainda doi... doi demais....

Depressão: Definição, tratamento e ajuda

Depressão é o nome atribuído a um conjunto de alterações comportamentais, emocionais e de pensamento, tais como, afastamento do convívio social, perda de interesse nas atividades profissionais, acadêmicas e lúdicas, perda do prazer nas relações interpessoais, sentimento de culpa ou autodepreciação, baixa auto-estima, desesperança, apetite e sono alterados, sensação de falta de energia e dificuldade de concentração. Tais alterações tornando-se crônicas trazem prejuízos significativos em várias áreas da vida de uma pessoa. Aquele que está deprimido vê o mundo de forma diferente, sente a realidade de forma diferente e manifesta suas emoções de uma forma diferente.

Não é um simples estado de tristeza, de “estar na fossa” ou de baixo astral. É um estado corporal indesejável e constante, acompanhado de mudanças comportamentais que independem da vontade daquele que os experiencia. E algo extremamente preocupante é a alta correlação entre depressão e suicídio.

Ao contrário do que se pensa, a depressão é muito freqüente e, segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, afeta 121 milhões de pessoas em todo o mundo. A depressão pode ser classificada em três tipos: depressão maior, distimia e transtorno bipolar.

A depressão maior caracteriza-se pela combinação de alterações comportamentais, emocionais e de pensamento que incapacitam o indivíduo para realizar suas atividades profissionais, acadêmicas, de lazer, além de trazer alterações no apetite e sono. Já a distimia é considerada um tipo menos severo de depressão, em que não se observa a incapacitação, mas que estão presentes alterações indesejáveis no humor e demais alterações comportamentais de forma crônica. As pessoas constantemente mau-humoradas podem, na verdade, apresentar um quadro de distimia. O transtorno bipolar, conhecido em classificações anteriores como psicose maníaco-depressiva, tem uma prevalência menor que os anteriores e caracteriza-se por uma oscilação extrema do humor que vai da mania (episódios maníacos) à depressão (episódios depressivos). No filme Mr. Jones, o ator Richard Gere interpreta uma personagem com o diagnóstico deste tipo de depressão.

As causas da depressão estão na combinação de fatores filogenéticos, ambientais/históricos (acontecimentos ao longo da vida) e sócio-culturais. Os fatores históricos, também chamados de psicológicos, são de extrema relevância tanto no surgimento da depressão quanto na sua manutenção. Uma história de vida com muitas perdas afetivas, perdas financeiras ou incapacidade de alcançar os objetivos traçados pode criar e cria um “terreno fértil” para a depressão. É importante ressaltar que um estilo de vida que não possibilite experiências agradáveis, conquistas, vitórias pode não só desencadear como manter um quadro de depressão.

As psicoterapias, mais especificamente as terapias comportamentais têm se mostrado extremamente eficazes no tratamento de indivíduos com depressão. A terapia comportamental auxilia no aprendizado da realização de atividades que sejam reforçadoras, que tragam maior satisfação e devolvam o sentido às pessoas, coisas e atividades. Além disso, a terapia comportamental conscientiza a pessoa sobre ações dela que mantém o quadro de depressão. Isso possibilita mudanças nos pensamentos depressivos e sentimentos depressivos.

Uma pessoa com depressão precisa de tratamento adequado, que na maioria das vezes, é uma combinação de psicoterapia (terapia comportamental) e medicamentos antidepressivos. Por isso, faz-se necessário a busca de um profissional gabaritado para o tratamento, seja um psicólogo com especialização em terapia comportamental e/ou médico psiquiatra. (Leia sobre como procurar um profissional capacitado, clicando aqui!) Mas, se a pessoa já buscou o tratamento, seguem algumas dicas importantes para o processo de melhora:

  • Engaje-se no processo psicoterápico e esteja preparado para produzir mudanças necessárias no seu estilo de vida;

  • Caso esteja tomando medicação antidepressiva, discuta com os profissionais que o acompanham as melhoras e os efeitos colaterais;
  • Trace objetivos realistas, levando em consideração a depressão e assuma somente uma quantidade razoável de responsabilidades;
  • Transforme as grandes tarefas em tarefas menores, estabeleça prioridades e realize-as da forma como puder;
  • Busque estar com outras pessoas e a participar de atividades sociais, mesmo que não sinta vontade;
  • Participe de atividades e interações com pessoas que façam você sentir-se bem;
  • Pratique uma atividade física moderada, mesmo que não tenha ânimo;
  • Esteja atento aos pequenos avanços e, se possível, registre-os; e
  • Não desanime quando acordar deprimido na manhã seguinte. Dê continuidade ao tratamento e às coisas que tem feito para sentir-se melhor. A recuperação leva tempo.
Família e amigos podem ajudar alguém com depressão, primeiramente, estimulando e provendo os meios necessários para a pessoa buscar profissionais capacitados a diagnosticar e tratar a depressão. Outra forma de ajuda, depois de iniciado o tratamento, é observar melhoras no estado de humor e na freqüência em que a pessoa se engaja novamente nas atividades de lazer, de estudo e profissionais e dar feedback, enaltecendo tais mudanças. Caso familiares ou amigos constatem que após um tempo considerável de tratamento, não há melhora observável, pode-se sugerir a busca por outros profissionais ou estratégias diferentes de tratamento.
Lembre-se que a depressão é resultado de fatores genéticos e ambientais/históricos. O humor deprimido, o desânimo, a apatia e a dificuldade para se engajar na mudança independem da vontade! Não acuse a pessoa de fingir o estado depressivo e nem tenha a expectativa de que ela vai sair repentinamente da depressão. Ser paciente, compreensivo e afetivo é a melhor forma de ajudar.

Autor: Fábio Augusto Caló

InPA - Instituto de Psicologia Aplicada
E.mail para contato: clinica@inpaonline.com.br
Fone: (61) 3242-1153

Fonte de Pesquisa: http://www.inpaonline.com.br/artigos/voce/depressao.htm

Fui ajudá-lo a chorar

Como anda seu envolvimento com as outras pessoas?

Você é daqueles que se fecham em seus problemas, em suas dificuldades, nem sequer querendo saber se existe alguém à sua volta que precisa de ajuda?

Ou você é daquelas almas que já consegue se envolver com as dores alheias, procurando diminuí-las, ou pelo menos não deixando que alguém sofra na solidão?

Há uma certa passagem que pode ilustrar isso; passagem vivida pelo autor Leo Buscaglia, quando, certa vez, foi convidado a ser jurado de um concurso numa escola. O tema da competição era: "a criança que mais se preocupa com os outros".

O vencedor foi um menino cujo vizinho - um senhor de mais de oitenta anos - acabara de ficar viúvo.

Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.

Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.

Nada - disse o menino - ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a chorar.

A pureza do coração das crianças é sempre fonte de ensinamentos profundos.

Geralmente costumamos dizer que não estamos aptos a ajudar alguém, por não sermos capazes, ou porque sabemos tão pouco para consolar.

Para muitos, esta é uma posição de fuga, uma desculpa que encontramos para mascarar o egoísmo que ainda grita dentro de nossa alma, dizendo que precisamos primeiro cuidar de nós mesmos, e que os outros são menos importantes.

Para outros, isso reflete a falta de esclarecimento, pois precisamos compreender que todos temos capacidade de auxiliar.

Não nos preocupemos se não conhecemos palavras bonitas para dizer, ou se não podemos conceber uma saída miraculosa para uma dificuldade que alguém atravesse.

Nossa companhia, nosso ombro amigo, nosso dizer "estou aqui com você", são atitudes muito importantes.

Muitas vezes, o que as pessoas precisam é de alguém para chorar ao seu lado, para estar ali, afastando o fantasma da solidão para longe, e não permitindo que os pensamentos depressivos tomem conta de seu senso.

Outras vezes, mais importante que os conselhos, que as lições de moral, é o nosso abraço apertado, nosso tempo para ouvir o desabafo de alguém.

Não precisamos ter todas as respostas e soluções dos problemas do mundo em nossas mãos, para conseguir ajudar.

Os verdadeiros heróis são aqueles que ofertam o que tem, o que sabem, e, mais do que tudo, ofertam seus sentimentos, suas lágrimas aos outros.

Você sabia?

Você sabia que não precisamos dizer "meus pêsames"

às pessoas, quando enfrentam a morte de um ente querido?

O dicionário nos diz que a palavra "pêsame", significa pesar pelo falecimento ou infortúnio de alguém, e assim sendo torna-se um termo muito pesado, já que aprendemos a compreender a morte, não como um desastre, um infortúnio, e sim uma passagem, uma mudança na vida daquele que parte, e daqueles que ficam.

Não nos preocupemos em ter algo para dizer. Um abraço fala mais do que mil palavras. Uma prece silenciosa é como uma brisa suave consolando os corações que passam por este momento.

Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base nas seguintes fontes: Histórias para pai, filhos e netos, Paulo Coelho Dicionários Aurélio e Michaelis Web Site - Etiqueta.zip.net


FONTE DE PESQUISA: http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=257

sábado, 27 de março de 2010

Carta de uma mãe que perdeu seu bebê


Esta carta foi escrita por uma enfermeira americana que perdeu seu bebe e tem sido usada no mundo todo para ajudar as pessoas a compreenderem o sofrimento que enfrentam as mães que perdem seus filhos. Espero que possa ajudar a todos os que passam por essa situação ou conhece alguém que estejam vivenciando este pesadelo.

Esta carta foi feita para ajudar outras pessoas a entender e respeitar a dor da perda gestacional.

Quando estiver tentando ajudar uma mulher que perdeu um bebê, não ofereça sua opinião pessoal sobre sua vida, suas escolhas, seus projetos para seus filhos. Nenhuma mulher nesta situação está procurado por opiniões (de leigos) sobre porque isto aconteceu ou como ela deveria se comportar.

Não diga: É a vontade de Deus. Mesmo se nós somos membros de uma mesma congregação, a menos que você seja um dirigente desta igreja e eu estiver procurando por sua orientação espiritual, por favor, não deduza o que Deus quer para mim. A vontade de Deus é que ninguém sofra. Ele apenas permite. Apesar de saber que muitas coisas terríveis que acontecem são permitidos por Deus, isto não faz estes acontecimentos menos terríveis.

Não diga: Foi melhor assim havia alguma coisa errada com seu bebê. O fato de haver alguma coisa errada com o bebê é que me faz tão triste. Meu pobre bebê não teve chance. Por favor, não tente me confortar destacando isto.

Não diga: Você pode ter outro. Este bebê nunca foi descartável. Se tivesse a escolha entre perder esta criança ou furar meu olho com um garfo, eu teria dito: Onde está o garfo? Eu morreria por esta criança, assim como você morreria por seu filho. Uma mãe pode ter dez filhos, mas sempre sentirá falta daquele que se foi.

Não diga: Agradeça a Deus pelo(s) filho(s) que você tem. Se a sua mãe morresse num terrível acidente e você estivesse triste, sua tristeza seria menor porque você tem seu pai?

Não diga: Agradeça a Deus porque você perdeu seu filho antes de amá-lo realmente. Eu amava meu filho ou minha filha. Ainda que eu tenha perdido meu bêbê tão cedo ou quando nasceu, eu o amava.

Não diga: Já não é hora de deixar isto para trás e seguir em frente? Esta situação não é algo que me agrada. Eu queria que nunca tivesse acontecido. Mas aconteceu e faz parte de mim para sempre. A tristeza tem seu tempo que não é o meu ou o seu.

Não diga: Eu entendo como você se sente. A menos que você tenha perdido um bebê, você realmente não sabe como eu me sinto. E mesmo que você tivesse perdido, cada um vivencia esta tristeza de modo diferente.

Não me conte estórias terríveis sobre sua vizinha, prima ou mãe que teve um caso parecido ou pior. A última coisa que preciso ouvir agora é que isto pode acontecer seis vezes pior ou coisas assim. Estas estórias me assustam e geram noites de insônia assim também como tiram minhas esperanças. Mesmo as que tenham tido final feliz, não compartilhe comigo.

Não finja que nada aconteceu e não mude de assunto quando eu falar sobre o ocorrido. Se eu disser antes do bebê morrer... Ou quando eu estava grávida...não se assuste. Se eu estiver falando sobre o assunto, isto significa que quero falar. Deixe-me falar. Fingir que nada aconteceu só vai me fazer sentir incrivelmente sozinha.

Não diga Não é sua culpa. Talvez não tenha sido minha culpa, mas era minha responsabilidade e eu sinto que falhei. O fato de não ter tido êxito, só me faz sentir pior. Aquele pequenino ser dependia unicamente de mim para trazê-lo ao mundo e eu não consegui. Eu deveria trazê-lo para uma longa vida e não pude dar-lhe ao menos sua infância. Eu estou tão brava com meu corpo que você não pode imaginar.

Não me diga: Bem, você não estava tão certa se queria ter este bebê... Eu já me sinto muito culpada sobre ter reclamado sobre mal estar matinais ou que eu não me sentia preparada para esta gravidez ou coisas assim. Eu já temo que este bebê morreu porque eu não tomei as vitaminas, comi ou tomei algo que não devia nas primeiras semanas quando eu não sabia que estava grávida.

Eu me odeio por cada minuto que eu tenha limitado a vida deste bebê. Se sentir insegura sobre uma gravidez não é a mesma coisa que querer que meu bebê morra, eu nunca teria feito esta escolha.

Diga: Eu sinto muito. É o suficiente. Você não precisa ser eloqüente. As palavras dizem por si.
Diga: Ofereço-lhe meu ombro e meus ouvidos.
Diga: Vocês vão ser pais maravilhosos um dia ou vocês são os pais mais maravilhosos e este bebê teve sorte em ter vocês. Nós dois precisamos disso.
Diga: Eu fiz uma oração por vocês. Mande flores ou uma pequena mensagem. Cada uma que recebi, me fez sentir que meu bebê era amado. Não envie novamente se eu não responder.

Não ligue mais de uma vez e não fique brava (o) se a secretária eletrônica estiver ligada e eu não retornar sua chamada. Se nós somos amigos íntimos e eu não estiver respondendo suas ligações, por favor, não tente novamente. Ajude-me desta maneira por enquanto.

Não espere tão cedo que eu apareça em festas infantis e ou chás para bebes ou vibre de alegria no dia das mães. Na hora certa estarei lá.

Se você é meu chefe ou companheiro de trabalho:
Reconheça que eu sofri uma morte em minha família não é simplesmente uma licença médica. Reconheça que além dos efeitos colaterais físicos, eu vou estar triste e angustiada por algum tempo. Por favor, me trate como você trataria uma pessoa que vivenciou a morte trágica de alguém que amava. Eu preciso de tempo e espaço.

Por favor, não traga seu bebê ou filho pequeno para eu ver. Nem fotos. Se sua sobrinha está grávida, ou sua irmã teve um bebê há pouco, por favor, não divida comigo agora. Não é que eu não possa ficar feliz por ninguém mais, é só que cada vez que vejo um bebê sorrindo ou uma mãe envolta nesta felicidade, me traz tanta saudade ao coração que eu mal posso agüentar. Eu talvez diga olá, mas talvez eu não consiga reprimir as lágrimas. Talvez ainda se passarão semanas ou meses antes que eu fique pelo menos uma hora sem pensar nisso. Você saberá quando eu estiver pronta.Eu serei aquela que perguntará pelos bebes, ou como está aquele garotinho lindo?

Acima de tudo, por favor, lembre-se que isto é a pior coisa que já me aconteceu.

A palavra morte é pequena e fácil de dizer. Mas a morte do meu bebê é única e terrível. Vai levar um bom tempo até que eu descubra como conviver com isto.

Ajude-me.
Apenas Orem Por MIM......


Publicado por Rosana Oshiro
No blog: http://maternajapao.blogspot.com/2009/03/carta-de-uma-mae-que-perdeu-seu-bebe.html - pesquisado em 28/02/2010.